Substância presente no azeite de oliva gera alerta para quem consome em excesso

O ácido oleico, principal componente do azeite de oliva, tem sido amplamente estudado devido ao seu papel na alimentação humana. Pesquisas científicas vêm destacando que o consumo excessivo desse ácido graxo pode estar relacionado ao aumento do risco de obesidade. O interesse sobre o tema cresceu após a publicação de um estudo na revista Cell Reports, que analisou como diferentes tipos de gorduras afetam o organismo.

Conforme os dados apresentados, o ácido oleico, quando ingerido em abundância, pode estimular a formação de novas células de gordura. Esse processo ocorre por meio da ativação de proteínas específicas, que favorecem o crescimento e a multiplicação das células precursoras do tecido adiposo. A descoberta levanta questões importantes sobre o impacto do tipo de gordura consumida na dieta diária.

Como o ácido oleico influencia o desenvolvimento da obesidade?

O estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Oklahoma avaliou o efeito de diferentes ácidos graxos em camundongos, utilizando dietas enriquecidas com óleos como o de coco, amendoim, leite, banha de porco e soja. Entre todos os tipos testados, o ácido oleico foi o único que demonstrou potencial para aumentar significativamente a proliferação das células precursoras de gordura.

Esse fenômeno está associado à ativação da proteína AKT2 e à redução da atividade da proteína LXR, ambas envolvidas na regulação do metabolismo celular. Com o aumento do número de células de gordura, o corpo passa a ter maior capacidade de armazenar nutrientes em excesso, o que pode levar ao acúmulo de tecido adiposo e, consequentemente, ao desenvolvimento da obesidade.

Quais são os riscos do consumo elevado de azeite de oliva?

Embora o azeite de oliva seja reconhecido por seus benefícios à saúde, como a presença de antioxidantes e a contribuição para a saúde cardiovascular, o consumo exagerado pode trazer efeitos indesejados. O excesso de ácido oleico na alimentação pode não apenas favorecer o ganho de peso, mas também aumentar o risco de doenças associadas à obesidade, como diabetes tipo 2 e problemas cardíacos.

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