Segundo especialistas, o mar vai engolir 10 cidades e 2 delas são brasileiras

Em recente estudo divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), uma previsão alarmante foi feita: dez cidades ao redor do mundo, incluindo Santos e Rio de Janeiro, no Brasil, poderão ser severamente afetadas por inundações até 2050. Este fenômeno é consequência direta das mudanças climáticas, que têm acelerado e intensificado desastres naturais em escala global.

Os relatórios do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Climate Impact Lab (CIL) contribuíram para essa análise, destacando um cenário onde grandes centros urbanos enfrentam o risco de submersão. Isso se deve ao aumento do nível do mar, intensificado pelas emissões de gases de efeito estufa e pelo aquecimento global.

Quais são as cidades brasileiras em risco iminente?

Dentro do território brasileiro, Santos e Rio de Janeiro são as cidades mais vulneráveis. Ambos os locais possuem densas populações e significativa importância econômica, social e cultural. De acordo com o estudo da ONU, aproximadamente 5% de suas áreas podem ficar permanentemente submersas, caso as tendências atuais de emissão de gases continuem.

Por que as cidades costeiras estão mais vulneráveis?

As cidades costeiras enfrentam um conjunto único de desafios. Sua localização as torna suscetíveis ao aumento do nível do mar – um fenômeno que está se acelerando devido às mudanças climáticas. Além disso, eventos extremos, como tempestades e ciclones, tendem a ser mais frequentes e intensos nessas áreas, exacerbando o risco de inundações permanentes.

Como as mudanças climáticas afetam o dia a dia das cidades?

As mudanças climáticas não são um fenômeno distante e abstrato; elas impactam diretamente a vida diária de milhões de pessoas. Cidades como Santos e Rio de Janeiro, por exemplo, já começam a experimentar as consequências dessas transformações ambientais. A alta incidência de ondas de calor extremo, que chegaram a atingir 42ºC recentemente, é apenas uma das várias manifestações dessas mudanças.

Infelizmente, esses eventos tendem a desencadear uma cadeia de efeitos secundários, como o aumento de doenças relacionadas ao calor, maior demanda por energia elétrica e problemas relacionados ao abastecimento de água.

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