A introdução da nova cédula de R$ 200 pelo governo brasileiro trouxe à tona uma questão intrigante: quanto realmente custa para produzir as cédulas em real? O custo de produção varia conforme o valor da nota, sendo que a nova cédula de R$ 200 tem um custo de aproximadamente R$ 0,32 por unidade, enquanto a de R$ 100 sai por cerca de R$ 0,29.
Essa diferença de custo entre as notas é mínima, sendo de menos de R$ 0,07 entre as de menor e maior valor. Surpreendentemente, as notas de menor valor, como as de R$ 2 e R$ 5, têm um custo de produção semelhante às de maior valor.
O governo argumenta que a introdução da nota de R$ 200 permitirá economias, pois exigirá menos unidades impressas em comparação com notas de menor valor. O custo total de impressão das cédulas é um fator a ser considerado, especialmente em larga escala.
Além disso, a produção em grande quantidade enfrenta desafios, já que as notas da segunda família do real possuem tamanhos variados de acordo com o valor, o que dificulta a impressão em grande quantidade simultaneamente.
Curiosamente, as moedas são mais caras de serem produzidas do que as cédulas, devido ao custo do material. Por exemplo, a moeda de R$ 0,05 custa três vezes mais do que o próprio valor para ser produzida.
A segurança das cédulas também é um fator importante. Dispositivos como faixas luminosas e marcas d’água aumentam o custo de impressão. E, com a durabilidade variada das cédulas, as menos valiosas tendem a circular mais e durar menos tempo em circulação.
Por fim, a discussão sobre a privatização da Casa da Moeda do Brasil continua, com defensores destacando a possibilidade de tornar os preços mais competitivos e críticos preocupados com questões de segurança e controle.