Preciso informar empréstimos na declaração do Imposto de Renda 2025?
Todos os anos, a declaração do Imposto de Renda gera preocupações entre os brasileiros, principalmente devido às dúvidas sobre o que deve ser incluído. Entre os itens que causam mais incertezas estão os empréstimos, que precisam ser declarados sob certas condições.
Os empréstimos, sejam eles pessoais, consignados ou mesmo o uso do cheque especial, podem ter implicações na declaração do Imposto de Renda. Compreender quais valores precisam ser declarados e como fazer isso corretamente é essencial para evitar problemas com a Receita Federal.
Quais Empréstimos Precisam Ser Declarados?
Segundo as diretrizes da Receita Federal, empréstimos que ultrapassam o valor de R$ 5 mil devem ser declarados. Isso inclui todos os tipos de empréstimos, desde os pessoais até os consignados, e até mesmo o uso do cheque especial. Importante ressaltar que valores inferiores a esse limite não precisam ser informados.
Além disso, é necessário que ambas as partes envolvidas na transação, ou seja, tanto quem emprestou quanto quem recebeu o empréstimo, façam a declaração. Isso se aplica também a empréstimos informais, como aqueles realizados entre parentes e amigos.
Como Declarar Empréstimos no Imposto de Renda?
Para declarar um empréstimo corretamente, é preciso acessar a seção Dívidas e Ônus Reais no sistema do Imposto de Renda da Receita Federal. Nesta seção, deve-se especificar o tipo de empréstimo, além de informar o CPF ou CNPJ do credor, o número de parcelas e o saldo devedor até 31 de dezembro de 2024.
No caso de empréstimos consignados, a atenção deve ser voltada para as parcelas pagas durante o ano, e não para o valor total do empréstimo. Os documentos fornecidos pela instituição financeira que realizou o empréstimo são fundamentais para preencher essas informações corretamente.