Pior capital brasileira para se viver em qualidade de vida

Porto Velho, capital de Rondônia, ocupa o último lugar no ranking de qualidade de vida das capitais brasileiras, segundo o Índice de Progresso Social (IPS). Com um índice de apenas 57,10, a cidade enfrenta sérias deficiências em áreas essenciais como saneamento básico, segurança pessoal e qualidade do meio ambiente.

O IPS é uma ferramenta que avalia o desempenho social e ambiental de diferentes regiões, considerando três pilares principais: necessidades humanas básicas, fundamentos para o bem-estar e oportunidades. No caso de Porto Velho, os números são alarmantes. O saneamento básico da cidade registra a menor taxa entre as capitais, com apenas 32,93. Já a segurança pessoal é a segunda pior do país, com 39,57, ficando atrás apenas de Manaus.

Além disso, a qualidade do meio ambiente e as liberdades individuais também são áreas críticas, com índices de 43,29 e 49,89, respectivamente. Esses fatores impactam diretamente a qualidade de vida dos habitantes e dificultam o desenvolvimento social e econômico da região.

O IPS, que analisa 53 indicadores, foi desenvolvido com o apoio de instituições como o Imazon e a Fundação Avina. A ferramenta é essencial para guiar políticas públicas, direcionando esforços para áreas com maiores necessidades de intervenção, como o saneamento e a segurança.

Para Porto Velho, a baixa performance no IPS serve como um alerta para gestores públicos. Com a análise detalhada dos indicadores, é possível identificar as prioridades para a melhoria das condições de vida dos cidadãos e a promoção de um futuro mais sustentável e seguro para a população.

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