Passo a passo para fazer a segunda parcela do 13º salário render


O fim de ano traz consigo o tão esperado 13º salário, uma compensação adicional que pode ser fundamental para organizar as finanças pessoais. Com uma quantia significativa prevista para entrar na economia brasileira, muitos veem nessa verba uma oportunidade para gastar, enquanto outros buscam alternativas para estruturar seu futuro financeiro. A média de pagamento neste ano chega a R$ 3.096,78, somando, nas duas parcelas, uma injeção de R$ 321,4 bilhões.

Uma pesquisa recente indica que 70% dos trabalhadores planejaram utilizar parte do 13º em compras durante a Black Friday. Contudo, uma fatia do público ainda pretende aplicar esse dinheiro para quitar dívidas ou investir, mostrando um lado mais planejado e consciente do uso desse recurso.

Por que Priorizar o Pagamento de Dívidas?

Para muitos, eliminar dívidas com altos juros é uma prioridade indiscutível. Dívidas de cartão de crédito e cheque especial, que frequentemente carregam juros elevados, podem se transformar em fardos pesados rapidamente. Especialistas financeiros recomendam usar o 13º para liquidar essas pendências, já que o alívio imediato pode assegurar um orçamento mais saudável no futuro.

Reduzir ou eliminar essas dívidas não apenas libera o orçamento mensal para outras necessidades, mas também protege contra o efeito brutal dos juros compostos, que podem comprometer a estabilidade financeira ao longo do tempo.

Como Formar uma Reserva de Emergência com o 13º?

Caso as dívidas estejam sob controle, o passo seguinte é investir em uma reserva de emergência. Este fundo deve ser capaz de cobrir despesas essenciais por um período de três a seis meses, atuando como um amortecedor contra imprevistos financeiros. Investimentos com alta liquidez e baixo risco, como o Tesouro Selic ou Certificados de Depósito Bancário (CDBs) com liquidez diária, são recomendados para essa finalidade.

A segurança e a capacidade de acessar rapidamente os fundos tornam essas opções atrativas para quem está construindo uma reserva pela primeira vez. Mesmo que o montante do 13º sozinho não seja suficiente, pode servir como uma fundação sólida para esse fundo de emergência.

É Viável Investir o 13º Salário para o Futuro?

Pensar a longo prazo pode ser a estratégia certa para aqueles com as finanças imediatas em ordem. O 13º salário pode ser empregado para enriquecer planos de previdência privada ou outros investimentos de longo prazo, particularmente com o aumento da expectativa de vida, que exige um planejamento financeiro mais extenso.

Escolher investir em previdência privada, por exemplo, pode proporcionar vantagens fiscais e permitir a formação de um colchão financeiro que cresça ao longo dos anos. Considere também diversificar seus investimentos para equilibrar risco e retorno.

O Que Considerar na Formação de uma Carteira de Investimentos?

Formar uma carteira de investimentos diversificada é outra maneira poderosa de rentabilizar o 13º salário. O perfil de risco do investidor — seja conservador, moderado ou arrojado — ditará a composição desta carteira. Para aqueles que preferem segurança, produtos como Tesouro Selic e CDBs são recomendados. Investidores moderados podem balancear suas escolhas entre fundos imobiliários e ativos de renda fixa. Já os mais arrojados podem explorar ações e ETFs, embora deva haver cautela para evitar promessas de retornos elevados sem fundamento.

  • Perfil Conservador: Segurança e liquidez são primordiais.
  • Perfil Moderado: Considera rendimento e diversificação.
  • Perfil Arrojado: Busca retornos elevados, disposto a assumir riscos.

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