O Fim da Energia Elétrica? Novas Fontes Renováveis, Como Eólica e Solar, Vão Tomar Conta do Mercado

O Brasil está passando por uma transição energética significativa, com novas fontes renováveis, como eólica e solar, ganhando protagonismo. 

De acordo com o Plano da Operação Energética (PEN) 2024, divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), essas fontes serão responsáveis por 51% da capacidade instalada de geração de energia em 2028. 

Essa será a primeira vez em décadas que fontes tradicionais, como hidrelétricas e térmicas, representarão menos de 50% da matriz energética do país.

Micro e Minigeração Distribuída

Um fator importante para esse crescimento é a micro e minigeração distribuída (MMGD), que permite a instalação de painéis solares em telhados de residências e pequenas fazendas solares. 

Essa modalidade está impulsionando a expansão das energias renováveis no Brasil, promovendo maior autonomia energética e descentralização da geração. 

A projeção para 2028 indica que a capacidade instalada do parque gerador brasileiro passará de 215 mil megawatts (MW) para 245 mil MW, com quase metade desse aumento proveniente da MMGD.

Desafios Operacionais

Apesar dos avanços, a expansão das energias renováveis traz desafios operacionais. Fontes como a solar e a eólica são intermitentes, ou seja, sua produção varia ao longo do dia, dependendo de fatores climáticos como irradiação solar e intensidade dos ventos. 

Para equilibrar essa variabilidade, o ONS precisa aumentar a produção de hidrelétricas e acionar usinas térmicas durante os horários de maior demanda, como no fim da tarde.

A transição para uma matriz energética mais renovável é uma realidade irreversível e traz benefícios em termos de sustentabilidade e redução de emissões de carbono. 

No entanto, exige uma adaptação contínua do sistema elétrico para garantir a segurança e a eficiência no fornecimento de energia.

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