Lula bateu o martelo e vai aumentar o imposto dos ricos para diminuir o dos pobres

A reforma tributária proposta pelo governo brasileiro em 2025 busca estabelecer um novo equilíbrio nas contas públicas. Uma das principais mudanças é a isenção do Imposto de Renda para indivíduos que ganham até R$ 5 mil mensais. Essa medida visa beneficiar a maioria dos contribuintes, enquanto uma tributação progressiva será aplicada sobre os mais ricos.

Com o objetivo de promover maior justiça fiscal, a reforma não introduz novos impostos, mas estabelece um patamar mínimo para a alíquota efetiva sobre a alta renda. Atualmente, a tributação sobre rendimentos elevados é desigual, favorecendo investidores e empresários que pagam proporcionalmente menos impostos do que trabalhadores assalariados.

Como a Reforma Tributária Afeta os Contribuintes?

A nova estrutura tributária busca corrigir distorções existentes no sistema atual. Para os rendimentos anuais superiores a R$ 600 mil, as alíquotas serão progressivas, atingindo até 10% para aqueles que ganham acima de R$ 1,2 milhão por ano. Essa mudança visa garantir que os mais ricos contribuam de forma proporcional à sua renda.

Além disso, a reforma estabelece uma alíquota de 10% sobre dividendos pagos a pessoas físicas domiciliadas no Brasil que recebam acima de R$ 50 mil por mês. Para beneficiários no exterior, essa alíquota será aplicada independentemente do valor recebido. Isso busca alinhar a tributação de dividendos com práticas internacionais.

Quais São os Mecanismos de Compensação Propostos?

Para evitar que a carga tributária total se torne excessiva, a reforma inclui um mecanismo de compensação. Se a soma dos tributos ultrapassar 34% para empresas não financeiras ou 45% para empresas financeiras, o contribuinte terá direito a crédito ou restituição no ajuste anual. Isso visa assegurar que a carga tributária seja justa e equilibrada.

Com essas mudanças, o governo espera reduzir as desigualdades no sistema tributário e tornar a tributação mais justa. A isenção para quem ganha até R$ 5 mil mensais aliviará a carga sobre a classe média, enquanto a tributação progressiva da alta renda garantirá que os mais ricos contribuam proporcionalmente.

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