Lei Para Fintechs Pode te Proteger de Golpes do Pix, Principalmente Após Novas Regras

Com a crescente digitalização financeira, a regulamentação das fintechs torna-se crucial para combater golpes que exploram as lacunas na segurança. O Projeto de Lei 3.545/2024 visa incluir essas empresas na Lei Bancária, permitindo maior fiscalização pelo Banco Central. Essa medida é essencial, pois, atualmente, a abertura de contas “laranjas” facilita crimes digitais, prejudicando consumidores e instituições financeiras.

O Impacto Econômico dos Golpes com Pix

Desde sua criação, o Pix revolucionou a maneira como os brasileiros realizam transações financeiras. Porém, a praticidade vem acompanhada de vulnerabilidades. Estima-se que as perdas com fraudes via Pix ultrapassem R$ 11 bilhões até 2027, segundo relatórios. Esses crimes comprometem a confiança no sistema financeiro e afetam especialmente os mais idosos, cujos prejuízos são significativamente maiores.

Táticas dos Criminosos e Medidas de Proteção

Golpes comuns incluem vendas falsas, investimentos fraudulentos e cobranças antecipadas. Os criminosos utilizam engenharia social para enganar as vítimas e capturar informações sensíveis. Para conter essa ameaça, medidas como limites de transferência e autenticação em dois fatores já foram implementadas, mas ainda há espaço para avanços tecnológicos e educacionais.

Know Your Customer: Uma Solução Promissora

Inspirada em práticas adotadas nos EUA, a política know your customer (KYC) exige a identificação rigorosa dos titulares das contas. Essa abordagem pode reduzir a criação de contas fraudulentas, dificultando a movimentação de dinheiro desviado. Além disso, amplia a rastreabilidade de transações, fortalecendo o combate aos golpes.

O fortalecimento do Pix exige investimentos em tecnologia, regulamentação e conscientização. Campanhas de educação financeira e parcerias entre fintechs e bancos podem aumentar a proteção dos usuários. A aprovação de legislações que ampliem a fiscalização do Banco Central é um passo decisivo para mitigar riscos e garantir a confiança no sistema financeiro.

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