Jovem de 19 anos pretende revolucionar a robótica ao implementar emoções
Em 2025, o avanço da robótica segue em ritmo acelerado, com startups inovadoras surgindo ao redor do mundo. Entre essas iniciativas, destaca-se a Intempus, fundada por Teddy Warner aos 19 anos, que propõe uma abordagem diferenciada para a interação entre humanos e robôs.
O objetivo central da empresa é criar máquinas capazes de simular estados fisiológicos humanos, aproximando-se de uma comunicação mais natural e intuitiva.
A proposta da Intempus não se limita à execução de tarefas automatizadas. A startup busca incorporar elementos como variações de temperatura corporal e alterações na frequência cardíaca aos robôs, simulando reações semelhantes às emoções humanas.
Essa camada adicional de complexidade tem o potencial de transformar a forma como as pessoas percebem e interagem com as máquinas no cotidiano.
Como funciona a simulação de emoções em robôs?
O conceito desenvolvido por Teddy Warner parte da premissa de que, ao simular respostas fisiológicas, os robôs podem se tornar mais compreensíveis para os humanos. Em vez de responderem apenas de maneira mecânica, as máquinas apresentariam uma espécie de “resposta intermediária” antes de executar uma ação.
Esse processo, chamado de “passo B” pelo fundador, envolve a captação e reprodução de sinais fisiológicos como suor, temperatura e batimentos cardíacos.
Para viabilizar essa tecnologia, a Intempus utiliza dados coletados em pesquisas sobre o corpo humano, integrando sensores e algoritmos de inteligência artificial aos sistemas dos robôs.
O objetivo é que, diante de determinadas situações, a máquina demonstre sinais que remetem a emoções humanas, como estresse ou ansiedade, facilitando a comunicação e a empatia entre pessoas e robôs.
Quais são os desafios para robôs com simulação fisiológica?
Apesar do potencial inovador, a implementação de estados fisiológicos em robôs enfrenta obstáculos técnicos e práticos. Um dos principais desafios é garantir que a simulação dessas reações seja fiel o suficiente para ser reconhecida e compreendida pelos usuários.
Além disso, a integração dessa tecnologia em robôs já existentes pode limitar as possibilidades de inovação, uma vez que adaptações estruturais podem ser necessárias.