Em 2025, a Dinamarca se destaca no cenário europeu ao implementar uma das regras de aposentadoria mais rigorosas do continente. O Parlamento dinamarquês aprovou recentemente uma legislação que eleva a idade mínima para aposentadoria para 70 anos, medida que passa a valer a partir de 2040 para todos os cidadãos nascidos a partir de 1971.
Essa decisão coloca o país na liderança quando se trata de exigências para o acesso ao benefício previdenciário. O novo marco legal reflete uma preocupação crescente com a sustentabilidade do sistema previdenciário diante do aumento da expectativa de vida.
O cálculo da idade mínima para aposentadoria na Dinamarca é revisado periodicamente, levando em conta dados demográficos e projeções de longevidade. Atualmente, a idade mínima vigente é de 67 anos, mas o novo patamar representa uma mudança significativa para as próximas gerações.
Como funciona o sistema de aposentadoria na Dinamarca?
O modelo dinamarquês de previdência social é conhecido por sua solidez e universalidade. Diferentemente de outros países europeus, a Dinamarca não faz distinção entre homens e mulheres quanto à idade mínima para aposentadoria.
O acesso ao benefício é determinado principalmente pela idade e pelo tempo de residência no país, em vez de anos de contribuição específicos. Além disso, o sistema é ajustado conforme a expectativa de vida da população, o que significa que a idade mínima pode ser revista a cada cinco anos.
Esse mecanismo visa garantir o equilíbrio financeiro do sistema e adaptar as regras às mudanças demográficas. No entanto, a decisão de elevar a idade para 70 anos gerou debates intensos entre sindicatos, governo e sociedade civil.
Por que a Dinamarca aumentou a idade mínima para aposentadoria?
A principal justificativa para o aumento da idade mínima de aposentadoria na Dinamarca está relacionada ao envelhecimento da população e à necessidade de manter a sustentabilidade do sistema previdenciário.
Com a expectativa de vida dos dinamarqueses em constante crescimento, o governo busca evitar um desequilíbrio nas contas públicas e garantir que o benefício continue disponível para as futuras gerações.