Geração Canguru: filhos com até 30 anos que moram com os pais podem causar prejuízo financeiro
Muitos jovens, ao se aproximarem do marco dos 18 anos, ainda não se consideram totalmente preparados para enfrentar as responsabilidades da vida adulta. Em um contexto global, a nova geração começa a sentir o peso das obrigações financeiras e pessoais de uma forma que, para muitos, só se torna realidade perto dos 27 anos. Esse atraso no amadurecimento financeiro é parcialmente influenciado pelas condições econômicas e sociais atuais.
Conforme revelado por um estudo recente, a percepção de tornar-se adulto não depende apenas da idade cronológica. Para muitos, isso acontece quando se banca as próprias despesas e responsabilidades. Fatores como a alta no custo de vida e as dificuldades financeiras gerais também tornam o caminho para a independência mais árduo.
Geração Canguru: O Que é e Como Surgiu?
A chamada “geração canguru” refere-se aos jovens adultos que optam por permanecer na casa dos pais por mais tempo. Esse fenômeno, originado na França na década de 1990, ganhou popularidade ao redor do mundo, especialmente em épocas de instabilidade econômica e, mais recentemente, devido às consequências da pandemia.
No Brasil, por exemplo, muitos jovens da geração Z ainda não se lançaram ao mercado imobiliário, seja por dificuldades financeiras ou por optarem pelo conforto e segurança ao permanecerem com os pais. Essa permanência prolongada, enquanto oferece uma rede de apoio, também levanta questões significativas sobre independência financeira e planejamento para o futuro.
Qual o Impacto Financeiro Para os Pais?
Para muitos pais, o suporte contínuo aos filhos adultos pode acarretar desafios financeiros significativos. É crucial que, antes de comprometer recursos pessoais, especialmente os destinados à aposentadoria, os pais avaliem suas próprias finanças. Investimentos como previdência privada e fundos emergenciais devem ser cuidadosamente preservados.
Como Incentivar a Independência Financeira?
Uma estratégia eficaz poderia ser a implementação de um “fundo de transição para a independência”, no qual os filhos são incentivados a contribuir periodicamente. Isso não apenas ajuda a preparar para despesas futuras, mas também cria um senso de responsabilidade financeira. Além disso, promover a educação financeira desde cedo pode capacitar os jovens a administrar com mais sabedoria seus recursos pessoais.
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