Recentemente, a Voepass, uma das companhias aéreas regionais mais antigas do Brasil, anunciou a demissão de parte de seu quadro de funcionários. Essa decisão veio após a suspensão de suas operações pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que identificou problemas de segurança na empresa.
A medida de desligamento visa ajustar o número de funcionários à nova realidade financeira da companhia. A Voepass está passando por um processo de reestruturação financeira, que inclui um pedido de tutela preparatória feito em fevereiro de 2025. A suspensão das operações pela Anac impactou diretamente o fluxo de caixa da empresa, forçando-a a tomar medidas drásticas para garantir sua sobrevivência no mercado.
Quais são os desafios enfrentados pela Voepass?
O principal desafio enfrentado pela Voepass é a recuperação de seu Certificado de Operador Aéreo (COA), essencial para retomar suas atividades. A Anac suspendeu as operações da empresa devido a uma “quebra de confiança” nos processos internos e à “falta de efetividade” no plano de ações corretivas. Além disso, a empresa está sob intensa fiscalização desde um acidente ocorrido em agosto do ano passado, que resultou na morte de 62 pessoas.
Para superar esses desafios, a Voepass está adotando medidas para demonstrar sua capacidade operacional e restabelecer a confiança da Anac. A revisão constante de sua malha aérea também faz parte desse esforço, impactando diretamente o número de funcionários necessários para suas operações.
Como a Voepass planeja retomar suas operações?
A Voepass está focada em restabelecer suas operações o mais rápido possível. A empresa considera sua história de 30 anos uma força estratégica no desenvolvimento da aviação brasileira e está comprometida em preservar o máximo de empregos possível. Além disso, a companhia busca manter sua sustentabilidade a longo prazo e continuar conectando o interior do Brasil aos grandes polos.
Em nota, a Voepass defendeu sua posição como a companhia aérea há mais tempo em operação no Brasil. Com mais de 30 anos de história, a companhia se vê como uma empresa crucial para a aviação do país.