Como Escolheram os Animais para Estampar as Notas do Real?

A criação da moeda brasileira, o Real, em julho de 1994, trouxe consigo uma proposta inovadora: cada cédula apresenta um animal da rica biodiversidade nacional. 

Essa escolha visa não apenas embelezar o dinheiro, mas também fomentar a conscientização sobre a importância da fauna e a necessidade de sua preservação.

Animais que Representam a Biodiversidade

Os animais estampados nas cédulas foram escolhidos pelo Banco Central, com exceção da tartaruga-de-pente (R$ 2) e do mico-leão-dourado (R$ 20), que foram selecionados por meio de uma consulta pública. 

Cada cédula carrega consigo a história e as características de espécies importantes para os ecossistemas brasileiros, como o beija-flor-de-peito-azul na cédula de R$ 1 e a onça-pintada no valor de R$ 50.

Exemplo de Fauna Brasileira em Cada Nota

  • R$ 1: Beija-flor-de-peito-azul, um polinizador essencial encontrado principalmente no Sudeste do Brasil.
  • R$ 2: Tartaruga-de-pente, uma espécie criticamente ameaçada que habita mares tropicais.
  • R$ 5: Garça-branca-grande, uma ave predadora migratória presente em todo o território nacional.
  • R$ 10: Arara-vermelha-grande, que enfrenta ameaças devido ao tráfico ilegal.
  • R$ 20: Mico-leão-dourado, um símbolo de preservação, quase extinto na década de 60.
  • R$ 50: Onça-pintada, o maior felino da América, que enfrenta riscos de extinção.
  • R$ 100: Garoupa, um peixe hermafrodita encontrado nas águas brasileiras.
  • R$ 200: Lobo-guará, que será introduzido nas cédulas, é o maior canídeo da América Latina, enfrentando várias ameaças à sua sobrevivência.

Essas representações nas cédulas do Real são uma forma de celebrar e proteger a biodiversidade brasileira, destacando a necessidade de cuidados com o meio ambiente. 

Ao conhecer esses animais, os cidadãos são incentivados a valorizar e preservar a rica fauna do Brasil, contribuindo assim para a conservação do nosso patrimônio natural.

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