Cidade mais desenvolvida do Brasil pode te surpreender

Nos últimos anos, cidades do interior de São Paulo e Paraná destacaram-se como as mais desenvolvidas do Brasil, segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). Este índice avalia três áreas fundamentais: saúde, educação e geração de emprego e renda. A análise abrangeu 5.550 municípios brasileiros, revelando quais localidades obtiveram os melhores e piores resultados entre 2013 e 2023.

Águas de São Pedro, uma pequena cidade paulista, lidera o ranking com um índice de 0,9676 em 2023. Localizada a 187 quilômetros da capital, a cidade possui menos de 3 mil habitantes e uma área de apenas 3,61 quilômetros quadrados. Este desempenho excepcional não é novidade, pois a cidade já havia ocupado a primeira posição em edições anteriores do estudo.

Quais Fatores Contribuem para o Sucesso de Águas de São Pedro?

O sucesso de Águas de São Pedro pode ser atribuído a uma combinação de fatores. Como uma cidade turística, ela mantém indicadores positivos há anos, especialmente em saúde e educação. A continuidade de políticas públicas bem estruturadas é apontada como um dos principais motivos para os bons resultados. A formação de professores e o investimento na rede educacional são exemplos de ações que, ao longo do tempo, resultam em melhorias significativas.

Além de Águas de São Pedro, outras cidades como São Caetano do Sul (SP), Maringá (PR) e Americana (SP) também se destacam no ranking, todas com índices superiores a 0,88. Curitiba, a única capital a figurar na lista, demonstra que o desenvolvimento não é exclusivo de pequenas cidades.

Por Que Algumas Regiões do Brasil Ainda Enfrentam Desafios de Desenvolvimento?

Em contraste, muitas cidades do Norte e Nordeste do Brasil enfrentam desafios significativos em termos de desenvolvimento. Ipixuna, no Amazonas, registrou o pior desempenho em 2023, com um índice de apenas 0,1485.

Outras cidades, como Jenipapo dos Vieiras (MA) e Uiramutã (RR), também figuram entre as últimas posições. Essas regiões sofrem com infraestrutura precária, falta de profissionais qualificados e um mercado de trabalho pouco desenvolvido.

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