Brasileiro aparece na segunda colocação em lista dos mais ricos da América Latina
Em 2025, a lista de bilionários da América Latina reflete as complexidades econômicas e políticas da região. Com um total de 95 bilionários, a América Latina viu uma redução em relação ao ano anterior, quando contava com 110. O patrimônio combinado desses indivíduos atinge US$ 484,3 bilhões, uma queda significativa de US$ 46 bilhões em comparação a 2024.
O Brasil, apesar de ser o país com o maior número de bilionários na região, enfrentou desafios econômicos que resultaram na saída de 15 nomes da lista. Entre os que deixaram de ser bilionários estão figuras conhecidas como Blairo Maggi e João Alves de Queiroz Filho. Contudo, o país também viu a entrada de novos nomes, como Max Van Hoegaerden Herrmann Telles e Mário Araripe.
Quais foram os impactos econômicos no México?
O México foi particularmente afetado por um peso desvalorizado e tarifas impostas pelos Estados Unidos, resultando em uma perda de US$ 36,9 bilhões no patrimônio dos mais ricos do país. Carlos Slim Helú, o mais rico da região, viu sua fortuna diminuir em US$ 19,5 bilhões devido à queda nas ações de suas empresas, América Móvil e Grupo Carso.
Outro bilionário mexicano, Ricardo Salinas Pliego, enfrentou uma perda de US$ 8,5 bilhões após problemas com seu conglomerado, Grupo Elektra. A suspensão das negociações e acusações de fraude contribuíram para essa queda. A decisão de fechar o capital da empresa é uma tentativa de conter as perdas.
Quem são os mais ricos da América Latina em 2025?
- Carlos Slim Helú & família – Telecomunicações, México, US$ 82,5 bilhões
- Eduardo Saverin – Facebook, Brasil, US$ 34,5 bilhões
- Germán Larrea Mota Velasco & família – Mineração, México, US$ 28,6 bilhões
- Iris Fontbona & família – Mineração, Chile, US$ 28,1 bilhões
- Vicky Safra & família – Setor bancário, Brasil, US$ 20,7 bilhões
- Jorge Paulo Lemann & família – Cerveja, Brasil, US$ 17 bilhões
- Jaime Gilinski Bacal – Setor bancário, Colômbia, US$ 10,7 bilhões
- David Vélez & família – Fintech, Colômbia, US$ 10,7 bilhões
- María Asunción Aramburuzabala & família – Cerveja, investimentos, México, US$ 9 bilhões
- Alejandro Baillères Gual & família – Diversificada, México, US$ 9 bilhões