Animal encontrado em grande escala na Antártida faz aparição rara no litoral brasileiro
Uma foca-caranguejeira, cientificamente conhecida como Lobodon carcinophagus, foi avistada recentemente nas areias do litoral de Santa Catarina, Brasil. Este evento é considerado raro, já que esses mamíferos são nativos das regiões subantárticas e antárticas.
A presença da foca foi registrada pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), que atua na vigilância da área costeira. O Laboratório de Zoologia da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) está colaborando no monitoramento e cuidado do animal.
Este é o primeiro registro de uma foca-caranguejeira no sul de Santa Catarina, o que torna o evento de grande interesse científico. A área onde a foca foi encontrada foi isolada para garantir a segurança do animal e das pessoas.
Por que a Foca-caranguejeira Está no Brasil?
Os cientistas acreditam que a foca-caranguejeira esteja de passagem pelo Brasil como parte de uma viagem mais extensa. É provável que o litoral catarinense seja apenas uma parada temporária, já que a região não oferece uma abundância de krill, que é a principal fonte de alimento para essa espécie.
A expectativa é que a foca continue sua jornada em breve.
Como Está a Saúde da Foca?
Após avaliações veterinárias realizadas nos dias seguintes à sua descoberta, a foca foi considerada em bom estado de saúde. Não foram encontrados ferimentos ou sinais de debilidade. O animal permanece descansando na faixa de areia, e, até o momento, não há necessidade de intervenção humana.
Quais Medidas de Segurança Foram Adotadas?
Para proteger tanto a foca quanto o público, a área onde o animal foi encontrado foi isolada. Recomenda-se que as pessoas mantenham distância e evitem fazer ruídos ou aglomerações que possam estressar o animal. Como se trata de um animal selvagem, ele pode reagir de forma agressiva se se sentir ameaçado.
Qual é a Importância Científica Deste Evento?
A aparição da foca-caranguejeira em Santa Catarina é de alta relevância científica, pois oferece uma oportunidade única para estudar o comportamento e os padrões de migração desta espécie fora de seu habitat natural. O PMP-BS e a Udesc continuarão monitorando a situação e fornecerão atualizações conforme necessário.