O segundo turno das eleições é um mecanismo essencial no sistema eleitoral brasileiro, utilizado para garantir que prefeitos, governadores e presidentes sejam eleitos pela maioria absoluta dos votos válidos.
Isso significa que um candidato precisa obter mais da metade dos votos válidos (excluindo nulos e brancos) para ser declarado vencedor. Ou seja, ele deve receber 50% dos votos mais um.
Em municípios com menos de 200 mil habitantes, a regra é diferente. Nesses casos, não é necessário que o candidato obtenha mais de 50% dos votos.
Basta ser o mais votado, mesmo que não alcance a maioria absoluta. Em situações raras de empate, que podem ocorrer em cidades menores, o candidato mais velho é declarado vencedor.
Segundo Turno das Eleições: Entendendo o Processo
Quando nenhum candidato atinge a maioria absoluta, realiza-se um segundo turno. Essa nova eleição acontece entre os dois candidatos mais votados no primeiro turno.
Esse processo oferece uma nova oportunidade para que os candidatos apresentem seus projetos de governo à população, buscando conquistar a maioria dos votos.
No segundo turno, é comum que candidatos derrotados no primeiro turno declarem apoio a um dos dois finalistas. Eles mobilizam seus eleitores a votar no candidato escolhido, influenciando o resultado final. Esse apoio pode ser decisivo para o desfecho da eleição.
Diferentemente dos cargos de prefeito, governador e presidente, para vereadores e deputados não há segundo turno.
Nesse caso, aplica-se a regra proporcional, onde o partido que obtém mais votos tem o direito de eleger um maior número de representantes.
O segundo turno, portanto, é um instrumento que assegura a legitimidade democrática, garantindo que os eleitos representem efetivamente a vontade da maioria da população.
