Brasil pode se tornar um dos mais ricos após descoberta de produto raro

O Brasil está emergindo como uma potência na produção de terras raras, minerais essenciais para a tecnologia avançada. Com a terceira maior reserva global, ao lado da Rússia, o país pode em breve competir com gigantes como China e Vietnã no setor.

Atualmente, a extração de terras raras no Brasil é limitada, concentrada na monazita em Buena, Rio de Janeiro. No entanto, estudos promissores indicam que regiões como Araxá, Morro do Ferro e Poços de Caldas podem se tornar novos polos de produção. Essa expansão tem o potencial de transformar o Brasil em um líder global no mercado de minerais estratégicos.

O valor das terras raras é significativamente alto, com o óxido de neodímio sendo cotado a US$75.000 por tonelada. Em comparação, o minério de ferro é vendido a cerca de US$120 por tonelada. Essa discrepância de preços ressalta o potencial econômico robusto das terras raras.

Um exemplo de investimento significativo é o Projeto Caldeira, em Poços de Caldas, que receberá R$1,5 bilhão nos próximos três anos. Esse investimento deve gerar 500 empregos diretos e 1.500 indiretos, impulsionando a economia local e nacional.

Autoridades como o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacam o impacto positivo das terras raras na diversificação econômica e na posição do Brasil como líder na produção de minerais para tecnologias sustentáveis. Vitor Saback, secretário nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, enfatiza a importância estratégica desses minerais para a energia limpa.

A exploração crescente de terras raras promete um impacto econômico significativo, possivelmente comparável à exportação de minério de ferro. Com bilhões de dólares em receitas potenciais, o Brasil está a caminho de se tornar uma potência global no setor de mineração.

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