Ficamos sem palavras com o valor que custou a construção do Templo de Salomão

Uma disputa judicial entre a Igreja Universal do Reino de Deus e a Receita Federal, atingiu um novo marco, com a igreja depositando em juízo os valores contestados referente ao imposto sobre a importação das pedras utilizadas para revestir o Templo de Salomão, em São Paulo. As pedras foram trazidas de Hebron, na Cisjordânia, durante a construção do tempo em 2011, e são consideradas sagradas pela igreja, ligada à história de Abraão.

A Receita Federal demandou aproximadamente R$ 85.000 em impostos, argumentando que a imunidade tributária constitucional não se estende a tributos sobre comércio exterior. Porém, a igreja sustentou o direito à imunidade, alegando a natureza religiosa dos artefatos.

Pedras do Templo de Salomão

Transportadas do Mediterrâneo até São Paulo ao longo de uma jornada marítima de trinta dias, as pedras adornam o Templo de Salomão com seus 40.000 metros quadrados de revestimento, semelhante ao do Muro das Lamentações em Jerusalém.

O Templo é uma réplica do antigo templo israelita, um ícone religioso e turístico, recebendo até 400 mil visitantes mensalmente desde sua inauguração em 2014, ao custo de R$ 680 milhões.

Os fiéis da Igreja Universal interagem com as pedras durante suas orações, em um paralelo simbólico com o Muro das Lamentações. Contudo, a batalha legal persiste, refletindo questões complexas sobre imunidade tributária e a importância histórico-religiosa dos artefatos em questão.

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