Quanto custa para produzir as moedas mais utilizadas no mundo, como Euro, Libra e Dólar?

Produzir dinheiro é uma operação que, além de gerar riqueza, envolve custos significativos. Os bastidores da fabricação das moedas e notas que movimentam as economias globais revelam detalhes surpreendentes.

O dólar americano, moeda padrão em transações internacionais, tem seu processo de fabricação custeado pelo Bureau of Engraving and Printing e pela Casa da Moeda. Em 2021, o orçamento operacional para produção foi de US$ 1.095,8 milhões. Fabricar notas de USD 1 e USD 2 custa 6,2 centavos de dólar, enquanto a de USD 100 alcança 14 centavos.

O Euro, adotado por 19 estados-membros da União Europeia, tem seus custos de produção médios em torno de EUR 0,08 por nota. Já a libra esterlina, emitida pelo Bank of England, não divulga seus gastos, mas desde 2016, suas cédulas são feitas em polímero, sendo 50% mais caras de produzir do que as convencionais.

Na Suíça, o franco suíço, produzido pelo Schweizerische National Bank, tem um custo médio de CHF 40 cents por nota. No Canadá, onde as notas são feitas em polímero pelo Banco do Canadá, o custo total de produção e distribuição de uma cédula é de CAD 0,42, com um custo anual de colocação em circulação de 6 centavos.

E o Brasil não fica de fora: para produzir moedas como a de 5 centavos, o custo chega a 30 centavos, enquanto a de 10 centavos custa 40 centavos e a de 25 centavos, 49 centavos. Surpreendentemente, a cédula de R$ 200, a mais recente, tem um custo de produção de 32 centavos.

Os valores revelam não apenas a complexidade por trás da produção monetária, mas também destacam a importância econômica e logística envolvida na fabricação das moedas mais utilizadas no mundo.

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