O Google Meet, plataforma de videoconferências da gigante de tecnologia, está trazendo uma novidade para o público brasileiro: o recurso de tradução simultânea compatível com o português. Essa funcionalidade promete facilitar a comunicação entre pessoas que falam diferentes idiomas, tornando reuniões virtuais mais acessíveis e dinâmicas para empresas e usuários individuais.
Apresentada oficialmente durante o evento Google for Brasil, realizado em São Paulo em 2025, a ferramenta de tradução simultânea já havia sido demonstrada anteriormente na conferência Google IO, na Califórnia.
Como funciona a tradução simultânea no Google Meet?
A tradução simultânea no Google Meet utiliza inteligência artificial para converter, em tempo real, o áudio de uma chamada para o idioma selecionado pelo usuário. Ao participar de uma reunião com pessoas que falam línguas diferentes, o participante ouve a voz original do interlocutor, mas com o conteúdo traduzido para o português ou outro idioma escolhido. O ajuste do idioma deve ser feito manualmente nas configurações da plataforma, permitindo personalização conforme a necessidade de cada conversa.
Segundo informações divulgadas pelo Google, a tradução ocorre com baixa latência, o que significa que o atraso entre a fala original e a tradução é mínimo. Isso garante uma experiência mais fluida, sem grandes interrupções no diálogo. O recurso também está disponível para chamadas em grupo, abrangendo múltiplos participantes e facilitando reuniões internacionais.
Quem pode acessar o recurso de tradução simultânea?
Inicialmente, a tradução simultânea está disponível apenas para assinantes do Google One AI Pro, serviço premium que oferece recursos avançados de inteligência artificial mediante pagamento mensal. O valor da assinatura em 2025 é de R$ 96,99 por mês. O Google anunciou que, até o final do ano, a funcionalidade será expandida para clientes do Workspace, a suíte corporativa de aplicativos da empresa, ampliando o acesso para organizações de diferentes portes.
Essa estratégia de disponibilizar a ferramenta primeiramente para assinantes reflete uma tendência do mercado de tecnologia, que tem investido em modelos de negócios baseados em assinaturas para recursos exclusivos.