O WindRunner, uma aeronave de proporções impressionantes, será destaque no Paris Air Show deste mês. Com 108 metros de comprimento, este gigante dos ares já é considerado o maior avião do mundo em volume.
Sua presença no evento atrai olhares curiosos e admirados, destacando-se por suas dimensões extraordinárias.
Comparado a marcos icônicos, o WindRunner é três vezes maior que o Cristo Redentor. Projetado para missões específicas, ele não se destina ao transporte comercial tradicional.
Seu uso será restrito a operações especiais, como transporte de cargas volumosas e missões de resgate em áreas remotas.
Quais são as características do WindRunner?
O WindRunner supera o lendário Antonov An-225 Mriya, que possui 84 metros de comprimento. Seu compartimento de carga, com capacidade de 7.700 m³, é mais de três vezes maior que o do Airbus BelugaXL.
Essa capacidade impressionante torna o WindRunner ideal para transportar cargas volumosas, como pás de turbinas eólicas.
Além de seu tamanho, a aeronave se destaca pela capacidade de operar em pistas não pavimentadas. Com apenas 1.800 metros de extensão de terra compactada, o WindRunner pode pousar e decolar, facilitando o acesso a regiões isoladas.
Essa característica amplia seu potencial para uso militar e em operações de emergência.
Como o WindRunner foi desenvolvido?
O projeto do WindRunner é liderado pela empresa norte-americana Radia, mas conta com uma colaboração internacional. A brasileira Akaer é responsável pela cabine pressurizada e integração dos sistemas. Empresas da Espanha, EUA e Reino Unido também participam do desenvolvimento de diferentes partes da aeronave.
Embora ainda não esteja pronto para voar, o modelo apresentado no Paris Air Show será uma amostra do projeto, destacando detalhes visuais.
A Radia busca fornecedores para os quatro motores que equiparão a aeronave, uma etapa crucial para sua operação futura.