Serviço de delivery retoma atividades no Brasil para competir com iFood
O mercado de delivery de refeições no Brasil está prestes a passar por uma transformação significativa com o retorno da 99Food, serviço de entrega da 99, controlada pela gigante chinesa Didi. Após uma pausa, a empresa anunciou seu retorno com uma estratégia agressiva para conquistar espaço em um setor atualmente dominado pelo iFood. A principal aposta da 99Food é a redução de taxas para restaurantes, prometendo não cobrar mensalidades nem comissões por dois anos.
Essa abordagem visa atrair uma ampla gama de estabelecimentos que, atualmente, enfrentam altos custos operacionais devido às taxas cobradas por plataformas de entrega. A expectativa é que essa movimentação estimule uma competição acirrada, levando outras empresas, como iFood e Rappi, a reconsiderarem suas políticas de preços e taxas.
Como a 99Food Planeja Conquistar o Mercado Brasileiro?
A estratégia da 99Food para se destacar no mercado brasileiro envolve a eliminação de taxas de comissão para restaurantes cadastrados. Apenas o custo de entrega será cobrado, variando conforme fatores como distância e demanda. Para os consumidores, o serviço será lançado em breve, enquanto os restaurantes já podem se cadastrar em todo o país. As operações começarão em etapas, com avisos de 30 dias para os estabelecimentos.
Especialistas do setor acreditam que essa abordagem agressiva da 99Food pode forçar concorrentes como iFood e Rappi a reagirem com promoções e ajustes em suas taxas. Além disso, há rumores de que a Meituan, uma gigante chinesa do delivery, também esteja interessada em entrar no mercado brasileiro, o que poderia intensificar ainda mais a competição.
Quais São os Benefícios para Restaurantes e Consumidores?
Para os restaurantes, a proposta da 99Food representa uma oportunidade de aumentar suas margens de lucro. Atualmente, muitos estabelecimentos precisam elevar os preços dos produtos no delivery para cobrir as taxas das plataformas. Com a nova política da 99Food, um pedido de R$ 100 resultaria em um custo de apenas R$ 7,70 para o comerciante, comparado aos R$ 26,20 em outras plataformas.