A Nissan, uma das principais montadoras de automóveis do mundo, tomou a decisão de cancelar a produção de dois modelos sedãs elétricos que seriam fabricados nos Estados Unidos. Esta decisão surgiu em meio a um cenário de desafios econômicos e tarifários, que impactaram os rendimentos da empresa em 2024. As tensões comerciais entre os Estados Unidos e outros países também desempenharam um papel significativo nessa mudança de estratégia.
Os modelos, conhecidos pelos codinomes Nissan LZ1F e LZ1E, estavam programados para serem lançados em 2026 e 2027, respectivamente. O LZ1F seria o primeiro a chegar ao mercado, enquanto o LZ1E seria introduzido sob a marca de luxo Infiniti. No entanto, mudanças nas condições de mercado levaram a Nissan a reavaliar seus planos e cancelar esses lançamentos.
Por que a Nissan Cancelou a Produção dos Sedãs Elétricos?
A decisão de cancelar a produção dos sedãs elétricos foi influenciada por vários fatores. Em primeiro lugar, as condições de mercado se tornaram desfavoráveis, com uma queda nos rendimentos da empresa em 2024. Além disso, a guerra tarifária imposta pelos Estados Unidos complicou ainda mais a situação, tornando a produção desses modelos menos viáveis economicamente.
Outro fator importante foi a necessidade de a Nissan se adaptar rapidamente às mudanças no mercado automotivo global. Com o aumento da demanda por SUVs e veículos elétricos, a empresa decidiu focar seus esforços em modelos que atendam melhor às preferências dos consumidores atuais.
Quais São os Próximos Passos da Nissan nos Estados Unidos?
Apesar dos desafios enfrentados, a Nissan vê oportunidades para fortalecer sua presença nos Estados Unidos. O chefe de vendas e marketing da divisão norte-americana, Vinay Shahani, destacou a importância das fábricas da Nissan em Smyrna, Tennessee, e Canton, Mississippi.
Essas instalações oferecem uma base sólida para a produção de novos modelos que atendam às demandas do mercado norte-americano. Rumores indicam que a Nissan pode estar planejando a produção de um SUV elétrico nos Estados Unidos a partir de 2028.