3º e-commerce mais acessado do Brasil chegou há menos de um ano no país
Em março de 2025, a Temu surpreendeu o mercado de e-commerce ao alcançar mais de 216 milhões de acessos, superando a Amazon no ranking dos e-commerces mais visitados no Brasil, conforme dados da agência Conversion. Este feito é notável, especialmente considerando que a Amazon também experimentou um aumento significativo de acessos no mesmo período.
O Mercado Livre continua a liderar o ranking, seguido pela Shopee. No entanto, a ascensão da Temu destaca-se como um marco importante, evidenciando sua rápida expansão e aceitação entre os consumidores brasileiros. A plataforma, que é relativamente nova no país, tem adotado estratégias agressivas para conquistar seu espaço no mercado.
Qual é a Estratégia da Temu para Conquistar o Mercado?
A Temu, pertencente ao grupo chinês Pinduoduo (PDD), entrou no mercado brasileiro em junho de 2024. Desde então, tem se destacado por oferecer uma ampla gama de produtos, que vão desde vestuário até eletrônicos e alimentos. A chave para seu sucesso reside em sua estratégia de preços baixos, descontos atrativos e frete grátis, que têm sido fundamentais para atrair consumidores de outras plataformas.
Funcionando como uma intermediária, a Temu facilita entregas diretamente de varejistas chineses. Essa abordagem permite que a plataforma ofereça preços extremamente competitivos, mesmo que isso resulte em tempos de entrega mais longos. Essa combinação de preço e variedade tem sido um diferencial significativo no mercado brasileiro.
Por que a União Europeia Está de Olho na Temu?
A expansão da Temu não se limita ao Brasil. No entanto, sua presença crescente na Europa tem levantado preocupações regulatórias. A União Europeia está atenta às práticas comerciais da Temu, especialmente no que diz respeito à concorrência e às tarifas aplicadas a produtos importados.
As políticas comerciais do bloco europeu visam garantir condições justas para todos os participantes do mercado, o que pode impactar a operação da Temu na região. Além disso, a recente decisão dos Estados Unidos de aumentar tarifas sobre produtos chineses, anunciada durante o governo de Donald Trump, também afeta a Temu.